quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quando eu amo

Quando eu amo esqueço de mim, te dou meu tempo, minha casa, meu dinheiro.
Te dou todo o amor que tiver dentro de mim. Te dou meu mundo. Te dou prazer, te dou carinho e toda minha atenção. Eu projeto em você a perfeição. Vou escutar seus problemas, te abraçar nas horas que você estiver triste. E se isso tudo não bastar, te dou minha vida.
Quando eu amo, não é simplesmente amor, é alem disso. Eu sou feliz com a sua felicidade. Eu vou te ligar de madrugada, só pra dizer o quanto você é importante pra mim, e pra ouvir sua voz. Vou fazer juras de amor, e planejar nosso futuro. Vou dizer eu te amo, e te mostrar o tamanho deste amor.
Quando eu amo, eu vou querer estar sempre por perto, sempre cuidando de você, mas vou sempre respeitar seu espaço.
Crio um mundo onde só nós dois moramos.

Quando eu amo faço tudo e um pouco mais, e se isso não bastar, te dou minha vida.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Escuro

Eu fui alem, me perdi por ai, em alguma esquina, me perdi do mundo, dos amigos, de mim mesmo. Fiquei preso em algum lugar escuro, tendo como companheira a solidão constante. Não importa pra onde eu olhe, não importa pra onde eu vá, tudo o que eu encontro sou eu mesmo, a solidão e o escuro. E agora o que fazer? Pra onde ir? O que será que vem depois?

“Às vezes eu desejo que não estivesse vivo. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã.”

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mundo Paralelo

Eu avalio minha vida, e vejo que alguns de meus pensamentos, e idéias não mudaram talvez eu tenha assistido novela demais com a minha mãe, ou visto filmes demais, não importa o motivo, o que importa é que a idéia fixa de amar e ser amado continuam sendo minha razão de estar aqui. É incrível o quão sonhador eu sou, e me assusta não conseguir evitar ou controlar isso, é como se eu vivesse em um universo paralelo no qual quem dita as regras é meu coração, e por mais que minha razão grite meu coração simplesmente lhe da às costas, como se ela falasse alguma asneira, algo tão idiota que não devesse ser levado em consideração. E vivo nesse universo onde eu não governo minhas ações, e ajo por simples instinto de querer aquilo que me machuca sem nenhuma sutileza e que ao mesmo tempo me da felicidade e me faz querer viver. Mas se machuca é amor? O amor realmente vem acompanhado da dor? Ou somos nós que criamos um falso amor, ou uma falsa dor?
Algumas pessoas me chamam de idiota, por deixar o amor me governar, mas eu digo que idiota são elas por não se permitirem desfrutar de algo tão sublime quanto amor. Eles dizem que eu sou louco, e eu digo – louco são vocês. E por manter essa idéia fixa de que sou normal por acreditar nesse sentimento, é que eu continuo lá no canto escuro, em um universo paralelo, onde o único habitante sou eu, porque todos os outros já se cansaram e foram embora.